Aqui, de imediato, você perceberá que a abordagem sugerida nesta metodologia é diferente e irá aprender a elaborar o Diagrama de Contexto que, como mágica, tem a capacidade de equalizar a um mesmo nível de complexidade e compreensão, as diferentes empresas, sejam elas grandes, médias ou pequenas e de qualquer ramo de atividade. O que significa isso? Bem, praticando esta metodologia você realizará suas 4 fases e saberá, de maneira segura, realizar a arquitetura dos projetos de informatização de qualquer organização empresarial.

Como elaborar um software para uma empresa se não conhecemos como ela administra o seu negócio? Então, esta primeira fase é dedicada ao levantamento das operações que a empresa realiza para atender seus clientes, seus fornecedores, seus funcionários, suas diretorias e também suas obrigações fiscais. Sempre privilegiando o uso de gráficos você aprenderá a elaborar o Diagrama de Atendimentos e o Diagrama de Operações para representar de maneira clara e objetiva como os diferentes setores da empresa participam do esforço para atender a solicitação de um cliente, de um fornecedor e de outros personagens que com ela se relacionam.

A análise é a fase da sedimentação do conhecimento sobre o negócio. Vamos identificar, classificar e especificar os objetos do negócio e consolidar nossa compreensão sobre cada um desses objetos, elaborando para cada um deles os artefatos com sua Finalidade e Apresentação; sua Estrutura de Dados; seu Diagrama de Relacionamentos; seu Diagrama de Evolução de Estados; seu Dicionário de Dados, entre outros

A Especificação dos Objetos de Software reúne artefatos de diferentes tipos, com diferentes propósitos e constituem o alicerce do novo sistema:

1. a especificação dos arquivos ou tabelas de banco de dados
normalizados, necessários para armazenar os dados sobre os
negócios realizados e,
2. a especificação das classes de objetos do software, com os métodos
que serão executados no servidor.

Com a especificação das tabelas do banco de dados e das classes de objetos o alicerce do novo software está concluído. Agora, podemos nos dedicar à especificação das operações, funcionalidades ou casos de uso do software. É o momento de definir a “cara” do sistema e como o usuário irá interagir com ele. Nesse sentido, dois artefatos devem ser produzidos: A Apresentação do Caso de Uso do Sistema e sua Sequência Típica de Eventos.